terça-feira, 28 de agosto de 2012

RETIRO DO CRISMA!

Aconteceu neste último final de semana (25 e 26 de agosto) o retiro dos crismandos das paróquias de Carlos Barbosa e Arcoverde. Participaram cerca de 200 jovens que farão o Sacramento do Crisma nesse ano. Quem acessorou o retiro foi o Grupo Filhos do Céu. A todos que participaram deste momento o nosso apoio e oração. Confira algumas fotos deste final de semana que agitou o Salão Paroquial em Barbosa.















Fotos: Paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus - Carlos Barbosa

domingo, 19 de agosto de 2012

ASSUNÇÃO DE MARIA


Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte. 

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos. 

Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

FAMÍLIA!

Finalizando a Semana Nacional pelas Famílias, deixamos esta música que muito ajudou e congregou famílias do Brasil inteiro na mesma fé em Jesus, Nosso Senhor.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

PROPEDÊUTICO EM ARCOVERDE

No último sábado, dia 10, recebemos a visita dos seminaristas do Seminário Propedêutico da Diocese de Caxias do Sul. Além de visitarem as dependências da Igreja Matriz, alguns seminaristas participaram da Missa na comunidade de São Rafael. No domingo passaram o dia em Carlos Barbosa. A comunidade agradece a presença amiga e fraterna. Contem com nossas orações.









Fotos: Seminário Propedêutico

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

DE OLHO NA LITURGIA!

Aconteceu neste último sábado, dia 4 de agosto, um encontro de Pastoral Litúrgica no Centro Diocesano de Formação em Caxias do Sul. Estiveram presentes neste encontro alguns membros responsáveis pela liturgia na matriz: Senir, Maria, Delinde e Rita - representando também a nossa paróquia. No encontro foram levantadas questões de avaliação, organização e importância da Coordenação da Liturgia nas paróquias. Os trabalhos foram coordenados pelos padres Isidoro Bigolin e Eleandro Teles. Foi bem produtivo, gerando um entusiasmo no grupo. Haverá um próximo encontro de liturgia dia 15 de setembro onde poderão participar representantes das equipes de liturgia da matriz e de todas as capelas.
Segue algumas fotos do encontro:

                   
A partir da esquerda: Delinde, Rita, Maria e Senir.

Pe. Isidoro (sentado) e Pe. Eleandro


Fotos e matéria: Senir Antônio Scaratti

ESTÁ COM DÚVIDAS?



Você já teve dúvidas quanto a sua fé? Procure o YOUCAT, o Catecismo Jovem da Igreja Católica feito para você, lá você encontra todo o ensinamento da Igreja na qual fizemos parte. Trata de vários temas relacionados com aquilo que acreditamos. Para saber mais, acesse o site Youcat.org ou procure a secretaria paroquial de sua cidade.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR!




O  episódio misterioso da Transfiguração de Jesus sobre um monte elevado, o Tabor, diante de três testemunhas escolhidas por ele: Pedro, Tiago e João, se situa no contexto a partir do dia
em que Pedro confessou diante dos Apóstolos que Jesus é o Cristo, “o Filho de Deus vivo”. Esta confissão cristã aparece também  na exclamação do centurião diante de Jesus na cruz: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus” (Mc 15,39), pois somente no Mistério Pascal o cristão pode entender o pleno significado do título “Filho de Deus”.   

A partir desta revelação de Pedro, inspirado pelo Pai, Jesus, diz S. Mateus, “começou a mostrar a seus discípulos que era necessário que fosse a Jerusalém e sofresse… que fosse morto e ressurgisse ao terceiro dia” (Mt 16,21). Pedro rechaça este anúncio, os demais também não o compreendem, mas Jesus mostra a eles que afastá-lo do cálice da Paixão, que ele deveria beber, era ser movido por Satanás.  
O Evangelho segundo S. Lucas destaca a ação do Espírito Santo e o sentido da oração no ministério de Cristo. Jesus ora antes dos momentos decisivos de sua missão: antes de o Pai dar testemunho dele por ocasião do Batismo e também antes da Transfiguração, e antes de realizar por sua Paixão o plano de amor do Pai. 
O rosto e as vestes de Jesus tornam-se fulgurantes de luz, Moisés e Elias aparecem, e é importante notar que o evangelista destaca sobre o que eles falavam: “de sua partida que iria se consumar em Jerusalém” (Lc 9,31). Uma nuvem os cobre e uma voz do céu diz: “Este é o meu Filho, o Eleito; ouvi-o” (Lc 9,35).  A nuvem e a luz são dois símbolos inseparáveis nas manifestações do Espírito Santo. Desde as manifestações de Deus (teofanias) do Antigo Testamento, a Nuvem, ora escura, ora luminosa, revela o Deus vivo e salvador, escondendo a transcendência de sua Glória: com Moisés sobre a montanha do Sinai, na Tenda de Reunião e durante a caminhada no deserto; com Salomão por ocasião da dedicação do Templo.  
Na Transfiguração a Trindade inteira se manifesta: o Pai, na voz; o Filho, no homem; o Espírito, na nuvem clara. E Jesus mostra sua glória divina, confirmando, assim, a confissão de Pedro. Mostra também que, para “entrar em sua glória” (Lc 24,26), deve passar pela Cruz
em Jerusalém. Moisés e Elias haviam visto a glória de Deus sobre a Montanha; a Lei e os profetas tinham anunciado os sofrimentos do Messias. Fica claro que a Paixão de Jesus é sem dúvida a vontade do Pai: o Filho age como servo de Deus.   

A rica liturgia bizantina assim reza na festa da Transfiguração: “Vós vos transfigurastes na montanha e, porquanto eram capazes, vossos discípulos contemplaram vossa Glória, Cristo Deus, para que, quando vos vissem crucificado, compreendessem que vossa Paixão era voluntária e anunciassem ao mundo que vós sois verdadeiramente a irradiação do Pai.” 
No limiar da vida pública de Jesus temos o seu Batismo; no limiar da Páscoa, temos a sua Transfiguração. Pelo Batismo de Jesus foi manifestado o mistério da primeira regeneração: o nosso Batismo; já  a Transfiguração mostra a nossa própria ressurreição. Desde já  participamos da Ressurreição do Senhor pelo Espírito Santo que age nos sacramentos da Igreja. A Transfiguração dá-nos um antegozo da vinda gloriosa do Cristo, como disse S. Paulo, ” Ele vai transfigurar  nosso corpo humilhado, conformando-o ao seu corpo glorioso” (Fl 3,21). Mas ela nos lembra também que com Jesus “é preciso passarmos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus” (At 14,22). Por isso, como Cristo, o cristão não deve temer o sofrimento. 
Unidos a Cristo pelo Batismo, já  participamos realmente na vida celeste de Cristo ressuscitado, mas esta vida permanece “escondida com Cristo em Deus” (Cl 3,3). “Com ele nos ressuscitou e fez-nos sentar nos céus,
em Cristo Jesus” (Ef 2,6). Nutridos com seu Corpo na Eucaristia, já pertencemos ao Corpo de Cristo. Quando ressuscitarmos, no último dia, nós também seremos “manifestados com Ele cheios de glória” (Cl 3,3). 

Santo Agostinho nos ensina que: “Pedro ainda não tinha compreendido isso ao desejar viver com Cristo sobre a Montanha. Ele reservou-te isto, Pedro, para depois da morte. Mas agora Ele mesmo diz: Desce para sofrer na terra, para servir na terra, para ser desprezado, crucificado na terra. A Vida desce para fazer-se matar; o Pão desce para ter fome; o Caminho desce para cansar-se da caminhada; a Fonte desce para ter sede; e tu recusas sofrer?” (Sermão 78,6). 
Assim, pela Transfiguração Jesus preparou os discípulos para não se escandalizarem com a sua Paixão e morte na Cruz, o que para eles foi um trauma e um grande desafio; mostrou-lhes a Sua glória e divindade; e deu-lhes conhecer um antegozo do Céu. Mas para isso, como Ele, temos que passar pelas provações deste mundo, sempre ajudados pelas consolações de Deus. 

Profº Felipe Aquino